Quando ando de transportes públicos gosto de observar as situações que me rodeiam.Existe uma que seja Inverno ou Verão,dia ou de noite, dentro de Lisboa ou fora de Lisboa( ok ok já percebemos), é cronica.Levantar o rabiosque do banco e ceder o lugar a uma grávida ou a alguém que esteja contemplado para os bancos reservados (sim porque os idosos não ficam calados exigem logo invocando os bicos e papagaio ou então no tempo deles.....).Se pudesse-mos utilizar sons dos desenhos animados no nosso dia a dia isso é que era, na altura em que o autocarro ,eléctrico, comboio(enfim tudo o que faça paragens e tenha bancos reservados) abrisse as portas e na paragem entrasse uma grávida, era um pupular de balões com legendas que só visto.
Naquela altura todas as pessoas que ocupam os famosos lugares,fazem a sua meditação diária olhando sempre para o lado ou para baixo (penso que esta posição deve vir nos manuais de meditação).
Mas não acontece só com os lugares reservados , nas filas para" qualquer coisa"as grávidas e os deficientes não existem .
A situação seguinte é real e se fosse comigo não sei não...
Um moçoilo dos seu 28 a 30 anos (embora faça serviço para a empresa da toupeirinha,só ocasionalmente é que contacto com ele) tem um irmaozito dos seus 11 anos paraplégico devido a um acidente de carro.
Foram fazer umas compritas rápidas ao hipermercado e quando foram pagar, na caixa reservada, colocaram-se na fila como qualquer pessoa normal,não passando à frente de ninguém.
O funcionário assim que reparou quem estava na fila pediu imensa desculpa as pessoas ,mas como era uma caixa reservada aqueles clientes teriam de passar à frente.
Resposta rápida de uma senhora que estava na fila ( que não levou uns "berlites" naquela cabeça graças ao segurança que agarrou o irmão do miúdo)
-Não sei porque é que ele vai passar à frente, pois está bem melhor do que eu, está sentado.
Toma lá e vai buscar!
Beijos dos subsolo.
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